Adão, 6 milhões de anos nos separam

A PALEONTOLOGIA, acaba de dar um passo gigantesco na confirmação da evolução do ser humano. Encontrou e analisou um esqueleto humano com quatro milhões e quatrocentos mil anos de idade. ARDI, seu nome. O mais antigo antepassado do ser humano encontrado. Se tivermos sorte, chegaremos a encontrar fóssil com cinco milhões e se chegarmos a seis milhões aí sim, estaremos face a face com o nosso ADÃO. A ciência ficou maravilhada por que ARDI é especial, não tem nenhuma semelhança com chipanzés ou símios que viviam naquela época. ARDI, é especial, ímpar, não evoluiu de seres semelhantes que existiam em seu tempo de cinco ou seis milhões de anos. O ser humano veio mesmo de um ser especial, nascido para ser o homo sapiens. E o meu questionamento se faz presente. ARDI e LUCI com três milhões e duzentos mil anos de idade, JÁ TINHAM A ALMA HUMANA DE NÓS HOMO SAPIENS DE HOJE? Sem resposta. Por que a TEOLOGIA E A FILOSOFIA, fé e razão poderiam nos responder? Sabemos que a vida, após a morte com a existência de alma humana, veio com a civilização. Os SUMÉRIOS, quatro mil anos antes de Cristo, acreditavam em vida após a morte. Depois os MESOPOTÂMIOS também acreditavam em vida após a morte. Chegaremos agora aos FENÍCIOS dos quais copiamos seu alfabeto copiados também por Gregos e Romanos, e depois os EGÍPCIOS com dois mil e quinhentos anos antes de Cristo que tinham certeza de vida após a morte, e deixaram as pirâmides como prova de sua crença. Depois vieram os GREGOS e ROMANOS que compartilhavam dessa fé, apenas tinham muitos deuses, não eram monoteístas.
Então a alma humana vem desde seis mil anos e começou na idade do bronze com a civilização dos seres humanos. O ser humano necessita de religião. Ela é uma esperança para aqueles que vivem e lutam para viver. Dizia Gonçalves Dias “A VIDA É LUTA RENHIDA, VIVER É LUTAR, A VIDA É COMBATE, QUE AOS FRACOS ABATE, E AOS FORTES E BRAVOS SÓ SABE EXALTAR”.